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Os geeks estão com a bola toda

Geek é uma pessoa peculiar, fãs de tecnologia, jogos eletrônicos, histórias em quadrinhos, livros, filmes e séries. E essa definição retrata cada vez mais um número maior de indivíduos. Então não é de se estranhar a adesão cada vez maior aos jogos virtuais. Faz tempo que o mundo gamer deixou de ser um nicho de “esquisitões”. O crescimento vertiginoso dos chamados esportes eletrônicos nos últimos anos alçou os “pro players” (jogadores profissionais de games) ao status de atletas, com competições milionárias, janelas de transferências, vendas de direitos de transmissão, gaming houses, equipes com nutricionistas, psicólogos e preparadores físicos.

Os geeks estão com a bola toda

Os geeks estão com a bola toda

Até mesmo grandes clubes de modalidades esportivas tradicionais, como o futebol já perceberam o potencial desse mercado. A organização do eSports está quase no mesmo patamar de modalidades convencionais e atrai parceiros como o Paris Saint Germain. O interesse é facilmente explicado. Um estudo da Newzoo, consultora do mercado de games, estima que o eSports movimente em 2020 US$ 1,4 bilhão (pouco mais de R$ 5,4 bilhões) e atraia uma audiência de 589 milhões de pessoas no mundo.

Só no Brasil, que ainda não se aproxima dos mercados norte americano e asiático, há mais de cem eventos anuais, envolvendo competições ou não. Somos o quarto maior consumidor desse tipo de tecnologia no mundo. O mercado de games em território nacional, atualmente, movimenta R$ 1,3 bilhão, com 66,3 milhões de gamers – mais de 40% são meninas –  transformando o Brasil no principal mercado de jogos da América Latina e o décimo terceiro no ranking mundial, conforme levantamento realizado pela Newzoo. E o eSports segue em expansão.

Os números são tão impressionantes que enchem os olhos até dos mais maduros e resistentes e se, até alguns anos atrás, os pais se esforçavam para tirar os filhos da frente do vídeo game para que de dedicassem aos estudos e assim garantissem um futuro profissional, hoje, a realidade parece bem diferente. Ser um craque nos jogos virtuais pode garantir um belíssimo futuro, com rendimentos que justificam uma intensa torcida familiar.

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